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1.
Rev. bras. anestesiol ; 60(5): 537-543, set.-out. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560683

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A maior vantagem da raquianestesia contínua é o melhor controle de nível, intensidade e duração da analgesia espinal. Com o advento dos cateteres intermediários (cateter por foral da agulha) e sua baixa incidência de cefaleia e sintomas neurológicos, a técnica vem ganhando credibilidade. O objetivo de caso é relatar a possível segurança do uso do novo cateter com grande dose de bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento com glicose a 1,6 por cento associada à lidocaína 2 por cento hiperbárica com glicose a 1,6 por cento. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 78 anos, 85 kg, 168 cm, estado físico ASA III, hipertenso, coronariopata e insuficiência renal crônica. Candidato à cirurgia de volumosas hérnias inguinal bilateral e umbilical, sendo submetido por uma semana a pneumoperitôneo para criar espaço. Após venóclise com cateter 18G, monitoração com cardioscópio, pressão arterial não invasiva e oximetria de pulso, foi sedado com 1 mg de midazolam e fentanil 100 µg por via venosa e colocado em decúbito lateral esquerdo. Submetido à raquianestesia contínua por via mediana em L3-L4, com conjunto de agulha cortante 27G e cateter 22G. A dose total de anestésico utilizada no procedimento foi 25 mg de bupivacaína 0,5 por cento (hiperbárica com glicose a 1,6 por cento) e 160 mg de lidocaína 2 por cento (hiperbárica com glicose a 1,6 por cento) e morfina (100 µg). Paciente acompanhado até o 30º dia sem queixa neurológica. CONCLUSÕES: Recentemente, a má distribuição do anestésico local através de microcateter foi atribuída como causa de síndrome de cauda equina. Este relato de caso mostrou que, com a administração de altas doses de anestésicos hiperbáricos através do novo cateter, não houve má distribuição nem risco de síndrome de cauda equina.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Better control of the level, intensity, and duration of spinal analgesia represents the greatest advantages of continuous spinal anesthesia. With the advent of intermediate catheters (over-the-needle catheter) and its low incidence of headaches and neurological symptoms, the technique has been gaining credibility. The objective of this paper is to report the possible safety of the new catheter with a large dose of hyperbaric 0.5 percent bupivacaine with 1.6 percent glucose associated with hyperbaric 2 percent lidocaine with 1.6 percent glucose. CASE REPORT: Male patient, 78 years old, 85 kg, 168 cm, physical status ASA III, with hypertension, coronary artery disease, and chronic renal failure. The patient was candidate for surgery for huge bilateral inguinal and umbilical hernias, being submitted to preoperative pneumoperitoneum for one week to stretch abdominal cavity. After venoclysis with an 18G catheter, he was monitored with cardioscope, non-invasive blood pressure, and pulse oximetry; he was sedated with 1 mg of midazolam and 100 µg of fentanyl intravenously, and placed in left lateral decubitus. He underwent continuous spinal anesthesia by a median puncture in L3-L4 with a set with a 27G cut-bevel needle and 22G catheter. The total dose of anesthetic used was 25 mg of 0.5 percent bupivacaine (hyperbaric, with 1.6 percent glucose), 160 mg of 2 percent lidocaine (hyperbaric, with 1.6 percent glucose), and morphine (100 µg). The patient was followed-up until the 30th postoperative day without neurological complaints. CONCLUSIONS: Recently, the poor distribution of the local anesthetic through the microcatheter was attributed as the cause of cauda equina syndrome. This case report showed that, with the administration of high doses of hyperbaric anesthetics through the new catheter, poor distribution or risk of cauda equina syndrome were not observed.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La mayor ventaja de la raquianestesia continua es el mejor control del nivel de intensidad y duración de la analgesia espinal. Con el advenimiento de los catéteres intermediarios (catéter por fuera de la aguja) y por su baja incidencia de cefalea y síntomas neurológicos, la técnica ha venido ganando credibilidad. El objetivo de este caso es relatar la posible seguridad del uso del nuevo catéter con una gran dosis de bupivacaína hiperbárica al 0,5 por ciento con glucosa al 1,6 por ciento asociada a la lidocaína al 2 por ciento hiperbárica y con glucosa al 1,6 por ciento. RELATO DEL CASO: Paciente masculino, de 78 años, 85 kg, 168 cm, estado físico ASA III, hipertenso, con coronariopatía e insuficiencia renal crónica. Candidato a cirugía de voluminosas hernias inguinales bilateral y umbilical, siendo sometido durante una semana a neumoperitoneo para crear espacio. Posteriormente a la venoclisis con catéter 18G, monitorización con cardioscopio, presión arterial no invasiva y oximetria de pulso, fue sedado con 1 mg de midazolam y fentanil 100 µg por vía venosa y colocado en decúbito lateral izquierdo. Sometido a la raquianestesia continua por vía mediana en L3-L4, y conjunto de aguja cortante 27G con catéter 22G. La dosis total de anestésico utilizada en el procedimiento fue 25 mg de bupivacaína al 0,5 por ciento (hiperbárica con glucosa al 1,6 por ciento) y 160 mg de lidocaína al 2 por ciento (hiperbárica con glucosa al 1,6 por ciento) y morfina (100 µg). Paciente con seguimiento hasta el 30º día sin quejidos neurológicos. CONCLUSIONES: Recientemente, la mala distribución del anestésico local a través de microcatéter, se atribuyó a una causa del síndrome de cola de caballo. Este relato de caso mostró que, con la administración de altas dosis de anestésicos hiperbáricos a través del nuevo catéter, no hubo una mala distribución ni el riesgo de síndrome de cola de caballo.


Assuntos
Idoso , Humanos , Masculino , Raquianestesia/métodos , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Fatores de Risco
2.
Rev. bras. anestesiol ; 60(2): 113-120, mar.-abr. 2010. tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-552038

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Baixas doses de bupivacaína e lidocaína têm sido usadas para raquianestesia em cirurgia ambulatorial. O objetivo deste estudo foi comparar a bupivacaína com a lidocaína ambas em solução hipobárica em pacientes ambulatoriais de cirurgia anorretal. MÉTODO: Dois grupos de 75 pacientes, estado físico ASA I-II, candidatos a cirurgia anorretal em posição de canivete, receberam 3 mL (4,5 mg) de bupivacaína 0,15 por cento hipobárica ou 3 mL (18 mg) de lidocaína 0,6 por cento hipobárica. Foram comparados a seletividade do bloqueio, a qualidade da analgesia cirúrgica, a intensidade do bloqueio motor e o tempo de recuperação no paciente de cirurgia ambulatorial. Após a alta foi mantida comunicação diária por telefone até o 3º dia e depois no 30º de pós-operatório. RESULTADOS: O bloqueio foi adequado para cirurgia em todos os pacientes. O nível médio da dispersão cefálica foi L1 com variação de T10-L3 com a bupivacaína e L1 com variação T11-L2 com a lidocaína. Não foi observado bloqueio motor em 135 pacientes (65 da bupivacaína x 70 da lidocaína). Hipotensão e bradicardia não foram observadas em nenhum paciente. A média de duração do bloqueio sensitivo foi de 99,1 (11,0) minutos com a bupivacaína e 64,1 (7,6) minutos com a lidocaína, com diferença significante (p < 0,0005). Cefaleia pós-punção lombar não ocorreu em nenhum paciente. CONCLUSÕES: Bupivacaína ou lidocaína em solução hipobárica promove predominantemente bloqueio sensitivo após injeção subaracnóidea na posição de canivete. A solução de lidocaína hipobárica proporciona analgesia com a mesma dispersão da bupivacaína, porém com menor duração. As maiores vantagens incluem estabilidade hemodinâmica e ausência de bloqueio motor.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Low doses of bupivacaine and lidocaine have been used for spinal anesthesia in outpatient surgery. The objective of this study was to compare hypobaric solutions of bupivacaine and lidocaine in outpatient anorectal surgery. METHODS: One hundred and fifty patients, divided in two groups, physical status ASA I-II, scheduled for anorectal surgery in the jackknife position received 3 mL (4.5 mg) of hypobaric 0.15 percent bupivacaine or 3 mL (18 mg) of hypobaric 0.6 percent lidocaine. The selectivity of the blockade, quality of surgical anesthesia, intensity of the motor blockade, and time for patient recovery were compared. After patients were discharged, daily phone contact was maintained for three days and on the 30th postoperative day. RESULTS: Adequate surgical blockade was achieved in all patients. The mean level of cephalad dispersion was L1, ranging from T10-L3, with bupivacaine, and L1, ranging from T11-L2, with lidocaine. Motor blockade was not observed in 135 patients (65 in the bupivacaine group x 70 in the lidocaine group). None of the patients developed hypotension and bradycardia. The sensorial blockade had a mean duration of 99.1 (11.0) minutes, with bupivacaine, and 64.1 (7.6) minutes, with lidocaine (p < 0.0005). Post-lumbar puncture headache was not observed in any patient. CONCLUSIONS: Hypobaric solution of bupivacaine or lidocaine promotes, predominantly, sensorial blockade after subarachnoid injection in patients in the jackknife position. Hypobaric lidocaine provides analgesia with the same dispersion of that of bupivacaine, but with shorter duration. Hemodynamic stability and the absence of motor blockade represent the major advantages.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Bajas dosis de bupivacaína y lidocaína han sido usadas para raquianestesia en cirugía ambulatorial. El objetivo de este estudio fue comparar la bupivacaína con la lidocaína ambas en solución hipobárica en pacientes ambulatoriales de cirugía anorrectal. MÉTODOS: Dos grupos de 75 pacientes, estado físico ASA I-II, candidatos a cirugía anorrectal en posición prona (prone jacknife), que recibieron 3 mL (4,5 mg) de bupivacaína 0,15 por ciento hipobárica o 3 mL (18 mg) de lidocaína 0,6 por ciento hipobárica. Fueron comparados la selectividad del bloqueo, la calidad de la analgesia quirúrgica, la intensidad del bloqueo motor y el tiempo de recuperación en el paciente de cirugía ambulatorial. Después del alta se mantuvo la comunicación diaria por teléfono hasta el 3º día y después en el 30º de postoperatorio. RESULTADOS: El bloqueo fue adecuado para la cirugía en todos los pacientes. El nivel promedio de la dispersión cefálica fue L1 con variación de T10-L3 con la bupivacaína y L1 con variación T11-L2 con la lidocaína. No se observó bloqueo motor en 135 pacientes (65 de la bupivacaína x 70 de la lidocaína). La hipotensión y la bradicardia no se detectaron en ningún paciente. El promedio de duración del bloqueo sensitivo fue de 99,1 (11,0) minutos con la bupivacaína y de 64,1 (7,6) minutos con la lidocaína, con una diferencia significativa (p < 0,0005). La cefalea post-punción lumbar no acaeció en ningún paciente. CONCLUSIONES: La Bupivacaína o la lidocaína en solución hipobárica generan predominantemente un bloqueo sensitivo después de la inyección subaracnoidea en la posición prona. La solución de lidocaína hipobárica proporciona una analgesia con la misma dispersión de la bupivacaína, pero con menor duración. Las mayores ventajas incluyen una estabilidad hemodinámica y la ausencia de bloqueo motor.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Raquianestesia/métodos , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Procedimentos Cirúrgicos Ambulatórios , Canal Anal/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório , Método Duplo-Cego , Estudos Prospectivos , Reto/cirurgia
3.
Rev. bras. anestesiol ; 60(2): 121-129, mar.-abr. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-552039

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Diversos fatores influenciam na dispersão cefálica da solução anestésica no espaço subaracnóideo, entre os quais destacam-se as alterações fisiológicas inerentes à gravidez, baricidade, dose e volume do anestésico local. O objetivo deste estudo foi avaliar em cesarianas a efetividade e os efeitos colaterais de diferentes volumes da associação de bupivacaína hiperbárica e sufentanil por via subaracnóidea. MÉTODO: Quarenta pacientes, ASA I e II, submetidas à cesariana eletiva sob raquianestesia distribuídas em dois grupos, de acordo com o volume da solução anestésica empregada: Grupo I (4 mL) e Grupo II (3 mL). Nos dois grupos o anestésico local empregado foi a bupivacaína hiperbárica (10 mg-2 mL) associada ao sufentanil (5 µg-1 mL). No Grupo I, para obtenção do volume de 4 mL, foi adicionado 1 mL de solução fisiológica a 0,9 por cento. Foram avaliados: latência do bloqueio; nível máximo do bloqueio sensitivo; grau do bloqueio motor; tempo para regressão do bloqueio motor; duração total da analgesia; efeitos adversos maternos e repercussões neonatais. RESULTADOS: A latência, o nível máximo do bloqueio sensitivo, o grau e o tempo para regressão do bloqueio motor foram semelhantes nos dois grupos; a duração da analgesia foi maior no Grupo I, com diferença significativa em relação ao Grupo II. Os efeitos adversos ocorreram com frequência semelhante em ambos os grupos. Ausência de alterações cardiocirculatórias maternas e repercussões neonatais. CONCLUSÕES: A bupivacaína hiperbárica na dose de 10 mg associada ao sufentanil na dose de 5 µg, com volume de 4 mL, foi mais eficaz que a mesma associação em menor volume (3 mL), proporcionando melhor analgesia intra e pós-operatória, sem repercussões materno-fetais.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Several factors affect the cephalad dispersion of the anesthetic solution in the subarachnoid space; among them, physiological changes of pregnancy and the dose and volume of the local anesthetics should be mentioned. The objective of this study was to assess the effectivity and side effects of different volumes of the subarachnoid administration of the association of hyperbaric bupivacaine and sufentanil in cesarean sections. METHODS: Forty patients, ASA I and II, undergoing elective cesarean section under spinal block were divided in two groups, according to the volume of the anesthetic solution: Group I (4 mL) and Group II (3 mL). The association of hyperbaric bupivacaine (10 mg-2 mL) and sufentanil (5 µg-1 mL) was used in both groups. In Group I, 1 mL of NS was added to the solution to achieve the volume of 4 mL. The following parameters were evaluated: latency of the blockade; upper limit of the sensorial blockade; degree of motor blockade; time for regression of the motor blockade; total duration of analgesia; maternal side effects; and neonatal repercussions. RESULTS: Latency, the upper limit of the sensorial blockade, and the degree and time for regression of the motor blockade were similar in both groups; duration of analgesia was greater in Group I than in Group II, which was statistically significant. The incidence of side effects was similar in both groups. Maternal cardiocirculatory changes and neonatal repercussions were not observed. CONCLUSIONS: Four milliliter of anesthetic solution composed of hyperbaric bupivacaine, 10 mg, associated with 5 µg of sufentanil was more effective than 3 ml of the same solution, providing better intra-and postoperative analgesia without maternal-fetal repercussions.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Diversos factores influyen en la dispersión cefálica de la solución anestésica en el espacio subaracnoideo, entre los cuales se destacan las alteraciones fisiológicas inherentes al embarazo, baricidad, dosis y volumen del anestésico local. El objetivo de este estudio fue evaluar la efectividad y los efectos colaterales de diferentes volúmenes de la asociación de bupivacaína hiperbárica y sufentanil por vía subaracnoidea en cesáreas. MÉTODO: Cuarenta pacientes, ASA I y II, sometidos a cesárea electiva bajo raquianestesia distribuidos en dos grupos, de acuerdo con el volumen de la solución anestésica usada: Grupo I (4 mL) y Grupo II (3 mL). En los dos grupos, el anestésico local empleado fue la bupivacaína hiperbárica (10 mg-2 mL) asociada al sufentanil (5 µg-1 mL). En el Grupo I, para la obtención del volumen de 4 mL, se añadió 1 mL de solución fisiológica a 0,9 por ciento. Se evaluaron: latencia del bloqueo; nivel máximo del bloqueo sensitivo; grado del bloqueo motor; tiempo para regresión del bloqueo motor; duración total de la analgesia; efectos adversos maternos y repercusiones neonatales. RESULTADOS: La latencia, el nivel máximo del bloqueo sensitivo, el grado y el tiempo para la regresión del bloqueo motor fueron similares en los dos grupos; la duración de la analgesia fue mayor en el Grupo I, con una diferencia significativa con relación al Grupo II. Los efectos adversos se dieron a menudo de forma similar en los dos grupos. Se registró la ausencia de las alteraciones cardiocirculatorias maternas y de las repercusiones neonatales. CONCLUSIONES: La bupivacaína hiperbárica en dosis de 10 mg asociada al sufentanil en dosis de 5 µg, con un volumen de 4 mL, fue más eficaz que la misma asociación en un menor volumen (3 mL), proporcionando una mejor analgesia intra y postoperatoria, sin repercusiones materno-fetales.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Anestesia Obstétrica , Raquianestesia , Adjuvantes Anestésicos/administração & dosagem , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Cesárea , Sufentanil/administração & dosagem , Método Duplo-Cego
4.
Rev. bras. anestesiol ; 60(2): 198-206, mar.-abr. 2010. ilus
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-552049

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os avanços ocorridos na Anestesiologia permitiram melhores índices de segurança. Várias técnicas e agentes são utilizados visando controlar a resposta hemodinâmica e minimizar os efeitos adversos do estimulo cirúrgico em pacientes submetidos a procedimentos cardíacos. RELATO DO CASO: Paciente de 70 anos, masculino, 1,74 m, 75 kg, ASA III, e NYHA II. Portador de dislipidemia, diabetes mellitus tipo II e hipertensão arterial controladas; tabagismo, enfermidade vascular periférica e história de infarto agudo do miocárdio há 20 anos. O paciente foi submetido a revascularização com artéria mamária interna esquerda e enxertos de safena com pinçamento intermitente da aorta em circulação extracorpórea. Durante as primeiras 24 horas na UTI apresentou eventos de instabilidade hemodinâmica, hipotensão súbita e fibrilação atrial. Após 26 horas do final do procedimento cirúrgico, o paciente estava acordado, hemodinamicamente estável e com boa dinâmica respiratória quando foi extubado. O paciente estava comunicativo, orientado, porém com imobilidade e reflexos abolidos nos membros inferiores. Na avaliação neurológica: pares de nervos cranianos sem alteração, ausência de queixa de dor de qualquer tipo da cintura pélvica para baixo, preservação da sensibilidade superficial e profunda, perfusão distal adequada sem edemas, e paraplegia flácida na região abaixo de T8. Exame de ecocardiografia sem alterações. A tomografia computadorizada da coluna lombo-sacra, não mostrou massa compressiva no espaço epidural ou adjacente. CONCLUSÃO: A síndrome da artéria espinhal anterior, deve ser sempre considerada nos procedimentos de manipulação da aorta. A prevenção, particularmente nos pacientes de risco é necessária. A tomografia computadorizada é importante para o diagnóstico diferencial e a ressonância magnética para a localização da lesão.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Developments in anesthesiology have improved safety indices. Several techniques and agents are used to control the hemodynamic response and minimize adverse effects triggered by surgical stimuli in patients undergoing cardiac procedures. CASE REPORT: This is a 70 years old male patient, 1.74 m, 75 kg, ASA III, and NYHA II. The patient had controlled dyslipedemia, type II diabetes mellitus, and hypertension; history of smoking, peripheral vascular disease, and myocardial infarction 20 years ago. The patient underwent revascularization with the left internal mammary artery and saphenous grafts with extracorporeal circulation with intermittent clamping of the aorta. During the first 24 hours in the ICU, the patient developed hemodynamic instability, sudden hypotension, and atrial fibrillation. Twenty-six hours after the end of the surgery, the patient was awake, hemodynamically stable, and with good respiratory dynamics, being extubated. The patient was talkative and oriented, but immobile and negative reflexes in the lower limbs. Neurological evaluation showed: cranial nerves without changes, no complaints of pain below the hips, preserved superficial and deep sensitivity, adequate distal perfusion without edema, and flaccid paraplegia below T8. The echocardiogram did not show any changes. CT scan of the lumbosacral spine was negative for compressive mass in the epidural space or adjacent to it. CONCLUSION: Anterior spinal artery syndrome should be considered in procedures with manipulation of the aorta. Prevention, especially in patients at risk, is necessary. Computed tomography, for the differential diagnosis, and MRI, to localize the lesion, are important.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: En las últimas décadas, los avances que se han dado en anestesiología resultaron en una reducción de los indicadores de morbilidad y mortalidad. En ese contexto, varias técnicas y agentes anestésicos han sido utilizados para controlar la respuesta hemodinámica y minimizar los efectos perjudiciales provenientes del estimulo quirúrgico en pacientes sometidos a procedimientos cardíacos. En cirugía cardíaca, la asociación de la anestesia regional a la anestesia general, ha sido motivo de muchas controversias entre los anestesistas, además de haber promovido muchos estudios en los últimos años. El surgimiento de las complicaciones neurológicas, es una situación devastadora que puede ocurrir después de una cirugía cardiovascular. En este artículo, relatamos un caso de paraplejia ocurrida en un paciente de 70 años, del sexo masculino, y después de una cirugía de revascularización del miocardio añadiéndosele opioide subaracnoideo a la anestesia general.


Assuntos
Idoso , Humanos , Masculino , Revascularização Miocárdica/efeitos adversos , Paraplegia/etiologia
5.
Rev. bras. anestesiol ; 60(1): 13-19, jan.-fev. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-540263

RESUMO

Justificativa e objetivos: Para determinar o nível vertebral para punção lombar, utiliza-se uma linha imaginária que une as cristas ilíacas. Essa linha cruza a coluna vertebral no nível L4 ou no espaço L4-L5. Essa referência anatômica pode ser inexata em grande proporção de pacientes. Este estudo teve como objetivo determinar se há diferença na determinação do espaço vertebral L3-L4 pelo exame físico quando comparado ao ultrassom em gestantes obesas e não obesas. Método: Foram estudadas pacientes adultas submetidas à cesariana eletiva sob raquianestesia. As pacientes foram analisadas em dois grupos: obesas e não obesas. Com a paciente na posição sentada, foi determinado pelo exame físico o espaço vertebral L3-L4. Em seguida, foi executada a ultrassonografia da região lombar. Houve a identificação do osso sacro e o transdutor foi dirigido em direção cranial para identificar os processos espinhosos das vértebras lombares. Foi registrado qual nível vertebral havia sido estimado clinicamente como L3-L4. Resultados: Foram incluídas 90 pacientes, sendo 43 não obesas e 47 obesas. Em todas as pacientes, foi possível a determinação dos espaços vertebrais lombares por meio da ultrassonografia. Os espaços vertebrais identificados como L3-L4 ao exame físico corresponderam aos estimados como L3-L4 pelo ultrassom em 53 por cento e 49 por cento nos grupos não obesas e obesas, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusões: As percentagens de acerto na identificação do espaço vertebral L3-L4 em gestantes obesas e não obesas são baixas. A ultrassonografia da coluna vertebral pode reduzir o erro de determinação do espaço vertebral L3-L4 em gestantes obesas e não obesas.


Background and objectives: An imaginary line connecting both iliac crests is used to determine the vertebral level for lumbar puncture. This line crosses the spine at the level of L4 or the L4-L5 space. This anatomical reference can be inaccurate in a large proportion of patients. The objective of the present study was to determine whether the identification of the L3-L4 space by the physical exam differs from that of the ultrasound in obese and non-obese pregnant women. Methods: Adult patients undergoing elective cesarean sections under spinal block participated in this study. Patients were divided in two groups: obese and non-obese. The L3-L4 space was determined by physical exam with the patient in the sitting position. This was followed by a lumbar ultrasound. After the sacrum was identified, the transducer was directed in the cephalad direction to identify the spinous processes of the lumbar vertebrae. The clinically estimated L3-L4 level was recorded. Results: Ninety patients, 43 obese and 47 non-obese, were included in this study. Lumbar intervertebral spaces were identified by ultrasound in all patients. The L3-L4 space clinically identified corresponded to the ultrasound identification in 53 percent and 49 percent of the cases in the non-obese and obese groups, respectively. There was no significant difference between groups. Conclusions: The L3-L4 space is correctly identified in a low percentage of obese and non-obese pregnant women. Spinal ultrasound can reduce the incidence of mistaken identification of the L3-L4 space in obese and non-obese pregnant women.


Justificativa y objetivos: Para determinar el nivel vertebral para la punción lumbar, se utiliza una línea imaginaria que une las crestas ilíacas. Esa línea cruza la columna vertebral en el nivel L4 o en el espacio L4-L5. Esa referencia anatómica puede ser inexacta en una gran proporción de pacientes. Este estudio quiso determinar si existe alguna diferencia en la determinación del espacio vertebral L3-L4 por el examen físico cuando se le comparó al ultrasonido en embarazadas obesas y no obesas. Método: Se estudiaron pacientes adultas sometidas a la cesárea electiva bajo raquianestesia. Las pacientes se analizaron en dos grupos: obesas y no obesas. Con la paciente en la posición sentada, se determinó a través del examen físico, el espacio vertebral L3-L4. Enseguida se realizó el ultrasonido de la región lumbar. Se identificó el hueso sacro y el transductor fue colocado en dirección craneal para identificar los procesos espinosos de las vértebras lumbares. Quedó registrado el nivel vertebral que había sido estimado clínicamente como L3-L4. Resultados: Se incluyeron 90 pacientes, siendo 43 no obesas y 47 obesas. En todas las pacientes se pudieron determinar los espacios vertebrales lumbares a través del ultrasonido. Los espacios vertebrales identificados como L3-L4 en el examen físico, correspondieron a los estimados como L3-L4 por el ultrasonido en un 53 y un 49 por ciento en los grupos de no obesas y obesas, respectivamente. No hubo diferencia significativa entre los grupos. Conclusiones: El porcentaje de acierto en la identificación del espacio vertebral L3-L4 en embarazadas obesas y no obesas es bajo. El ultrasonido de la columna vertebral puede reducir el error de determinación del espacio vertebral L3-L4 en embarazadas obesas y no obesas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anestesia por Condução/métodos , Obesidade , Punção Espinal/métodos , Raquianestesia/métodos , Ultrassom , Cesárea
6.
Rev. bras. anestesiol ; 60(1): 90-97, jan.-fev. 2010. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-540272

RESUMO

Justificativa e objetivos: Desde Bier, é descrita falha de anestesia subaracnóidea que causa desconforto ao paciente e que ocorre, eventualmente, mesmo diante de profissionais hábeis que a tenham conduzido de forma tecnicamente correta. Há variação, no entanto, de conceito de falha e, principalmente, de identificação precisa de causas. O objetivo do trabalho é identificar melhor as causas deste desconforto por meio de revisão sistemática de publicações com casuística significativa. Conteúdo: Dividiu-se a análise em três tópicos: anatomia e suas variações; o agente anestésico, que trata da seleção do agente, suas soluções e adições, de forma a atingir o resultado mais apropriado à intervenção cirúrgica proposta; e a dose, discutindo-se concentração, volume ou dose gravimétrica, no sentido de obter resultado mais adequado tanto no que diz respeito à intensidade do bloqueio quanto à sua duração. Conclusões: As falhas são mais afeitas a fatores técnicos: avaliação anatômica adequada, escolha criteriosa da agulha e do local da punção, cuidados no armazenamento dos agentes, adequação de dose, baricidade, além de posicionamento correto do paciente durante e após punção, tudo adequado ao objetivo cirúrgico.


Background and objectives: Due to the discomfort caused to patients, failure of subarachnoid blocks that happen occasionally even when properly conducted be the most capable professionals have been described since Bier. However, the concept of failure and especially identification of the causes vary. The objective of this report was to identify the causes of this discomfort through a systematic review of publications with a significant number of patients. Contents: The analysis was divided in three topics: anatomy and its variations; anesthetic agent, focusing on drug selection, its solutions, and additions to achieve the most appropriate result of the proposed surgery; and the dose, discussing concentration, volume, or gravimetric dose, to obtain the most adequate result regarding the intensity of the blockade and its duration. Conclusions: Failures are more commonly secondary to technical factors: adequate anatomic assessment, judicious choice of the needle and puncture site, care when storing the drugs, dose adequacy, and baricity, besides proper patient positioning during and after the puncture, and they all should be adequate for the surgical objective.


Justificativa y objetivos: Bier ya describía los fallos en la anestesia subaracnoidea que causa la incomodidad al paciente, y que se da, eventualmente, incluso con la presencia de profesionales hábiles que la hayan conducido de forma técnicamente correcta. Existe una variación, sin embargo, del concepto de fallo y principalmente, de la identificación precisa de las causas. El objetivo del trabajo es identificar mejor las causas de esa incomodidad a través de la revisión sistemática de publicaciones con casuística significativa. Contenido: El análisis se dividió en tres tópicos: la anatomía y sus variaciones; el agente anestésico, que trata sobre la selección del agente, sus soluciones y añadiduras, para poder alcanzar el resultado más apropiado en la intervención quirúrgica que se propone ejecutar; y la dosis, discutiendo la concentración, el volumen o la dosis gravimétrica, para poder obtener el resultado más adecuado, tanto en lo concerniente a la intensidad del bloqueo, como en lo que respecta a su duración. Conclusiones: Los fallos son más inherentes a los factores técnicos: la evaluación anatómica adecuada, la elección de criterio de la aguja y del local de la punción, los cuidados en el almacenaje de los agentes, la adecuación de la dosis, la baricidad, además del posicionamiento correcto del paciente durante y después de la punción, todo a tono con el objetivo quirúrgico.


Assuntos
Anestesia por Condução/efeitos adversos , Anestesia por Condução/métodos , Literatura de Revisão como Assunto
7.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 665-673, nov.-dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-533878

RESUMO

Justificativa e objetivos: O bloqueio de plexo braquial é técnica anestésica utilizada para procedimentos em membros superiores. O plexo braquial é território potencial para absorção de anestésicos locais. Estudos dos estereoisômeros da bupivacaína vêm demonstrando menor potencial de toxicidade da fração levógira (levobupivacaína) sobre o sistema cardiovascular. Porém, é discutida a eficácia anestésica (bloqueio sensitivo e motor) da levobupivacaína em anestesia do neuroeixo. Este estudo visa demonstrar a eficácia anestésica da levobupivacaína, comparandoa com a bupivacaína racêmica em bloqueio de plexo...


Background and objetives: Brachial plexus block is used in surgical procedures of the upper limbs. The brachial plexus is a potential territory for absorption of local anesthetics. Studies on bupivacaine isomers have shown reduced cardiovascular toxicity of its levorotatory form (levobupivacaine). However, the anesthetic efficacy (sensorial and motor blockades) of levobupivacaine in neuroaxis blocks has been debated. The objective of this study was to demonstrate the anesthetic efficacy of levobupivacaine in brachial plexus block, using the perivascular subclavian approach, by comparing...


Justificativa y objetivos: El bloqueo de plexo braquial es la técnica anestésica utilizada para procedimientos en miembros superiores. El plexo braquial es el territorio potencial para la absorción de anestésicos locales. Estudios de los estereoisómeros de la bupivacaína han venido demostrando un menor potencial de toxicidad de la fracción levógira (levobupivacaína), sobre el sistema cardiovascular. Sin embargo, se discute la eficacia anestésica (bloqueo sensitivo y motor), de la levobupivacaína en anestesia del neuro eje. Este estudio pretende demostrar la eficacia anestésica de la levobupivacaína...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Anestésicos Locais , Plexo Braquial , Bupivacaína , Bloqueio Nervoso , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/análogos & derivados
8.
Rev. bras. anestesiol ; 58(5): 431-439, set.-out. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-492253

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As intervenções cirúrgicas por via artroscópica no ombro estão relacionadas com a dor pós-operatória de grande intensidade. Dentre as técnicas de analgesia, o bloqueio do plexo braquial é a que oferece os melhores resultados. O objetivo deste estudo foi determinar qual concentração de anestésico local no bloqueio de plexo braquial pela via posterior propicia analgesia pós-operatória mais prolongada para essas operações. MÉTODO: Noventa pacientes submetidos ao bloqueio do plexo braquial pela via posterior foram divididos aleatoriamente em três grupos de 30. Grupo 1: 20 mL de ropivacaína a 0,5 por cento; Grupo 2: 20 mL de ropivacaína a 0,75 por cento; Grupo 3: 20 mL de ropivacaína a 1 por cento. O bloqueio foi avaliado por meio da pesquisa de sensibilidade térmica utilizando-se algodão embebido em álcool e a dor pós-operatória foi avaliada seguindo-se uma escala numérica verbal (ENV) nas primeiras 48 horas. RESULTADOS: Nos três grupos a analgesia pós-operatória foi similar segundo os parâmetros avaliados; ENV de dor média, tempo até a primeira queixa de dor e consumo de opióides no pós-operatório. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou que o bloqueio do plexo braquial pela via posterior é uma técnica que promove analgesia eficaz para intervenções cirúrgicas no ombro. Utilizando-se 20mL de ropivacaína, as três diferentes concentrações estudadas promovem analgesia similar.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Arthroscopic shoulder surgeries are associated with severe postoperative pain. Among the analgesic techniques available, brachial plexus block has the best results. The objective of this study was to determine which concentration of local analgesic used in the posterior brachial plexus block provides longer postoperative analgesia. METHODS: Ninety patients undergoing posterior brachial plexus block were randomly divided into three groups of 30 patients each. Group I: 20 mL of 0.5 percent ropivacaine; Group 2: 20 mL of 0.75 percent ropivacaine; and Group 3: 20 mL of 1 percent ropivacaine. The blockade was evaluated by assessing the thermal sensitivity using a cotton pad with alcohol and postoperative pain was evaluated according to a Verbal Numeric Scale (VNS) in the first 48 hours. RESULTS: Postoperative analgesia was similar in all three groups according to the parameters evaluated: mean VNS, time until the first complaint of pain, and postoperative opioid consumption. CONCLUSIONS: This study demonstrated that posterior brachial plexus block provides effective analgesia for shoulder surgeries. Twenty milliliters of ropivacaine in the different concentrations used in this study promoted similar analgesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las intervenciones quirúrgicas por vía artroscópica en el hombro se relacionan con el dolor postoperatorio de gran intensidad. Entre las técnicas de analgesia, el bloqueo del plexo braquial es la que ofrece los mejores resultados. El objetivo de este estudio fue determinar cuál concentración de anestésico local en el bloqueo de plexo braquial por la vía posterior, propicia analgesia postoperatoria más prolongada para esas operaciones. MÉTODO: Noventa pacientes sometidos al bloqueo del plexo braquial por la vía posterior se dividieron aleatoriamente en tres grupos de 30. Grupo 1: 20 mL de ropivacaina a 0,5 por ciento; Grupo 2: 20 mL de ropivacaina a 0,75 por ciento; Grupo 3: 20 mL de ropivacaina a 1 por ciento. El bloqueo se evaluó a través de la investigación de sensibilidad térmica utilizando algodón con alcohol y el dolor postoperatorio se evaluó según una escala numérico verbal (ENV) en las primeras 48 horas. RESULTADOS: En los tres grupos la analgesia postoperatoria fue similar según los parámetros evaluados; ENV de dolor medio, tiempo hasta el primer quejido de dolor y consumo de opioides en el postoperatorio. CONCLUSIONES: Este estudio mostró que el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior es una técnica que promueve una analgesia eficaz para intervenciones quirúrgicas en el hombro. Utilizando 20 mL de ropivacaina, las tres diferentes concentraciones estudiadas promueven analgesia similar.


Assuntos
Humanos , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Anestésicos Locais/farmacologia , Plexo Braquial , Dor Pós-Operatória/terapia , Artroplastia , Ombro
9.
Rev. bras. anestesiol ; 58(5): 480-484, set.-out. 2008. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-492255

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O emprego da ultra-sonografia na anestesia regional vem se tornando cada vez mais difundido pelo seu papel facilitador e pela sua eficácia. A visualização direta por meio da ultra-sonografia permite que se identifiquem os nervos periféricos, independentemente da capacidade de se obter estimulação sensitiva ou motora. RELATO DO CASO: Paciente submetido à revisão de coto de amputação no nível do joelho sob bloqueio isquiático-femoral guiado por ultra-som com 40 mL de ropivacaína a 0,5 por cento, promovendo bloqueio sensitivo completo e anestesia cirúrgica de excelente qualidade. CONCLUSÕES: A assistência ultra-sonográfica é capaz de ampliar o espectro de utilização dos bloqueios periféricos nas intervenções cirúrgicas sobre membros amputados em situações em que a neuroestimulação não pode ser utilizada.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of ultrasound in regional blocks has become increasingly used because its role as a facilitator and its efficacy. Direct ultrasound visualization allows the identification of peripheral nerves, independently of the ability of obtaining sensitive or motor stimulation. CASE REPORT: This is the case of a patient who underwent revision of the amputation stump at the knee under ultrasound-guided sciatic-femoral block with 40 mL of 0.5 percent ropivacaine, promoting complete sensitive blockade and excellent surgical anesthesia. CONCLUSIONS: Ultrasound assistance is capable of amplifying the spectrum of uses of peripheral nerve blocks in surgical interventions on amputated limbs in situations neurostimulation cannot be used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El uso del ultrasonido en la anestesia regional se ha venido convirtiendo cada vez más en algo muy difundido por su rol de facilitador y por su eficacia. La visualización directa a través del ultrasonido permite que se identifiquen los nervios periféricos, independientemente de la capacidad de poder obtenerse una estimulación sensitiva o motora. RELATO DEL CASO: Paciente sometido a revisión de muñón de amputación al nivel de la rodilla bajo bloqueo isquiático-femoral guiado por ultrasonido con 40 mL de ropivacaína a 0,5 por ciento, promoviendo bloqueo sensitivo completo y anestesia quirúrgica de excelente calidad. CONCLUSIONES: La asistencia ultra sonográfica es capaz de ampliar el espectro de utilización de los bloqueos periféricos en las intervenciones quirúrgicas sobre miembros amputados en situaciones en que la neuro estimulación no puede ser utilizada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Cotos de Amputação , Anestesia por Condução , Bloqueio Nervoso/métodos , Nervo Femoral , Ultrassonografia de Intervenção
10.
Rev. bras. anestesiol ; 58(4): 387-390, jul.-ago. 2008.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-487166

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cefaléia pós-punção da dura-máter é complicação bastante conhecida das anestesias subaracnóidea e peridural, e o tratamento mais difundido é o tampão sangüíneo. O tampão sangüíneo alivia totalmente a cefaléia na grande maioria dos pacientes, e nos demais não há melhora ou, apenas, melhora parcial. Nesses casos, é prudente buscar diagnósticos diferenciais, como o hematoma subdural ou pneumoencéfalo. Os métodos de imagem são extremamente úteis nessas situações. O objetivo deste relato foi apresentar o caso de um paciente que desenvolveu hematoma subdural intracraniano após punção inadvertida da dura-máter em anestesia peridural. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 47 anos, 147 kg, 1,90 m, estado físico ASA II, foi admitido para realização de dermolipectomia abdominal, após ter-se submetido à gastroplastia redutora. Durante anestesia peridural, houve perfuração acidental da dura-máter. O paciente evoluiu com sintomas de cefaléia pós-punção da dura-máter que foram tratados com tampão sangüíneo, com melhora parcial. Houve, posteriormente, piora da cefaléia, e a ressonância nuclear magnética de encéfalo mostrou hematoma subdural intracraniano, que foi tratado clinicamente. Houve melhora progressiva, com recuperação total após 30 dias. CONCLUSÕES: A ocorrência de hematoma subdural é complicação rara, mas grave da perfuração de dura-máter. O diagnóstico é difícil e deve ser sempre cogitado quando a cefaléia pós-punção da dura-máter não se resolve com o tampão sangüíneo ou piora com sua realização. No esclarecimento diagnóstico é fundamental o auxílio de um método de imagem.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Post-dural puncture headache is a well-known complication of epidural and subarachnoid blockades and the blood patch is the treatment used more often. In most patients, the blood patch relieves the headache completely, but for the remaining there is no improvement or only partial relief of the symptom. In those cases, it is prudent to look for other differential diagnosis, such as subdural hematoma or pneumoencephalus. In those situations, imaging exams are extremely useful. The objective of this report was to present the case of a patient who developed subdural hematoma after accidental puncture of the dura mater during epidural block. CASE REPORT: A 47-year old male patient, 147 kg, 1.90 m, physical status ASA II, was admitted for abdominal dermolipectomy after undergoing gastroplasty. The dura mater was accidentally punctured during the epidural block. The patient developed post-dural puncture headache treated with an epidural blood patch, with partial improvement of his symptoms. However, it was followed by worsening of the headache and an MRI showed the presence of an intracranial subdural hematoma, which was treated clinically. The patient evolved with progressive improvement of the symptom and full recovery after 30 days. CONCLUSIONS: Subdural hematoma is a rare, but severe, complication of dura mater puncture. It is difficult to diagnose, but it should always be remembered when post-dural puncture headache shows no resolution or even worsens after an epidural blood patch. An imaging exam is fundamental for the diagnosis of this rare complication.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La cefalea pos punción de la duramadre es una complicación bastante conocida de las anestesias subaracnoidea y epidural, siendo que el tratamiento más difundido es el tapón sanguíneo. El tapón sanguíneo alivia totalmente la cefalea en la gran mayoría de los pacientes, y en los demás no hay mejorías o apenas se ve una mejoría parcial. En esos casos, es prudente buscar diagnósticos diferenciales, como el hematoma subdural o neumoencéfalo. Los métodos de imagen son extremadamente útiles en esas situaciones. El objetivo de este relato fue el de presentar el caso de un paciente que debutó con hematoma subdural intracraneal después de la punción inadvertida de la duramadre en anestesia epidural. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 47 años, 147 kg, 1,90 m, estado físico ASA II, fue admitido para la realización de dermolipectomía abdominal, después de haberse sometido a la gastroplastía reductora. Durante la anestesia epidural, hubo perforación accidental de la duramadre. El paciente evolucionó con síntomas de cefalea pospunción de la duramadre que fueron tratados con tapón sanguíneo, obteniéndose una mejora parcial. Hubo posteriormente, un empeoramiento de la cefalea y la resonancia nuclear magnética de encéfalo mostró un hematoma subdural intracraneal, que se trató clínicamente. Hubo una mejoría progresiva, con recuperación total después de 30 días. CONCLUSIONES: La aparición de hematoma subdural es una complicación rara, pero grave de la perforación de la duramadre. El diagnóstico es difícil y debe ser siempre pensado, cuando la cefalea pospunción de la duramadre no se resuelva con el tapón sanguíneo o tampoco se resuelva su empeoramiento. En la aclaración del diagnóstico es fundamental la ayuda de un método de imagen.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Epidural/efeitos adversos , Hematoma Subdural/complicações , Erros Médicos
11.
Rev. bras. anestesiol ; 58(3): 234-245, maio-jun. 2008. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-483008

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A levobupivacaína apresenta menos efeitos colaterais sobre o sistema nervoso central do que os induzidos pela bupivacaína racêmica; entretanto, o efeito anestésico é menos intenso. Foi realizado estudo experimental para comparar efeitos adversos de grandes volumes de bupivacaína, de bupivacaína S75-R25 e de levobupivacaína quando injetados no espaço subaracnóideo de cobaias. MÉTODO: Quarenta cobaias foram divididas em quatro grupos. Anestesiadas com O2 a 100 por cento e isoflurano a 2 por cento, com posterior punção no espaço intervertebral L6-S1. Nos animais do Grupo I foram administrados 2 mL de solução fisiológica a 0,9 por cento; no Grupo II, 2 mL de bupivacaína 0,5 por cento; no Grupo III, 2 mL de bupivacaína S75-R25 0,5 por cento e no Grupo IV, 2 mL de levobupivacaína 0,5 por cento. Após o despertar, nos momentos 0, 60, 120 e 180 minutos, foi realizado exame neurológico, diariamente, por uma semana. Os animais foram sacrificados e submetidos à perfusão com paraformaldeído a 4 por cento. Após a fixação, a medula espinal foi isolada por dissecção e analisada histologicamente para avaliação do grau de lesão medular. RESULTADOS: As cobaias do grupo-controle não apresentaram bloqueio nervoso. As do Grupo II apresentaram bloqueio sensitivo e motor por mais de 180 minutos. Nos Grupos III (S75-R25) e IV (levobupivacaína) houve bloqueios motor e sensitivo no momento 0 minuto; contudo, no momento 60 minutos o bloqueio motor era mínimo. Ao exame histológico, o Grupo I não apresentou alterações. No Grupo II foram encontradas alterações medulares intensas. Nos Grupos III e IV as alterações medulares foram pouco intensas. CONCLUSÕES: A levobupivacaína em grandes volumes causou pouco dano ao sistema nervoso, comparada com a bupivacaína. Entre levobupivacaína e bupivacaína S75-R25, não houve diferença estatística significativa.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Levobupivacaine has less central nervous system side effects than racemic bupivacaine, but its anesthetic effect is not as intense. The objective of this experimental study was to compare the adverse effects of large volumes of bupivacaine, S75-R25 bupivacaine, and levobupivacaine injected in the subarachnoid space of guinea pigs. METHODS: Forty guinea pigs were divided in four groups. They were anesthetized with 100 percent O2 and 2 percent isoflurane, followed by puncture of the L6-S1 intervertebral space. In Group I, 2 mL of normal saline were injected; in Group II, 2 mL of 0.5 percent bupivacaine; in Group III, 2 mL of 0.5 percent S75-R25 bupivacaine, and in Group IV, 2 mL of 0.5 percent levobupivacaine. After the animal awakened, neurological exam was done at 0, 60, 120, and 180 minutes, and daily for one week. Animals were killed and underwent perfusion with 4 percent paraformaldehyde. After fixation, the spinal cord was isolated by dissection and analyzed histologically to evaluate the degree of spinal cord lesions. RESULTS: Guinea pigs in the control group did not present nervous block. Those in Group II presented sensitive and motor block for more than 180 minutes. Animals in Groups III (S75-R25) and IV (levobupivacaine) developed sensitive and motor blockade at moment 0, but at 60 minutes the motor blockade was minimal. Histologic exam in Group I showed no changes. In Group II, severe spinal cord changes were observed. In Groups III and IV, spinal cord changes were mild. CONCLUSIONS: Large volumes of levobupivacaine caused little damage in the central nervous system when compared with bupivacaine. Statistically significant changes were not observed between levobupivacaine and S75-R25 bupivacaine.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La levobupivacaína presenta menores efectos colaterales sobre el sistema nervioso central, si los comparamos con los inducidos por la bupivacaína racémica, sin embargo el efecto anestésico es menos intenso. Fue realizado un estudio experimental para comparar efectos adversos de grandes volúmenes de bupivacaína, de bupivacaína S75-R25 y de levobupivacaína cuando se inyectaron en el espacio subaracnoideo de los hámsteres. MÉTODO: Cuarenta hámsteres se dividieron en cuatro grupos. Anestesiados con O2 a 100 por ciento e isoflurano a 2 por ciento, con posterior punción en el espacio intervertebral L6-S1. En los animales del Grupo I se administraron 2 mL de solución fisiológica a 0,9 por ciento; en el Grupo II, 2 mL de bupivacaína 0,5 por ciento; en el Grupo III, 2 mL de bupivacaína S75-R25 0,5 por ciento y en el Grupo IV, 2 mL de levobupivacaína 0,5 por ciento. Después del despertar, en los momentos 0, 60, 120 y 180 minutos, fue realizado examen neurológico diariamente por una semana. Los animales fueron sacrificados y sometidos a la perfusión con paraformaldeido a 4 por ciento. Después de la fijación, la médula espinal fue aislada por disección y analizada histológicamente para evaluar el grado de lesión medular. RESULTADOS: Los hámsteres del grupo control no presentaron bloqueo nervioso. Los del Grupo II presentaron bloqueo sensitivo y motor por más de 180 minutos. En los Grupos III (S75-R25) y IV (levobupivacaína) hubo un bloqueo motor y sensitivo al momento 0 minuto, sin embargo al momento 60 minutos el bloqueo motor era mínimo. En el examen histológico, el Grupo I no presentó alteraciones. En el Grupo II fueron encontradas alteraciones medulares intensas. En el Grupo III y IV las alteraciones medulares fueron poco intensas. CONCLUSIONES: La levobupivacaína en grandes volúmenes causó poco daño al sistema nervioso comparada a la bupivacaína. Entre la levobupivacaína y la bupivacaína S75-R25, no hubo diferencia ...


Assuntos
Animais , Cobaias , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Anestésicos Locais/efeitos adversos , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/efeitos adversos , Bloqueio Nervoso , Medula Espinal/patologia , Bupivacaína/análogos & derivados , Espaço Subaracnóideo
12.
Rev. bras. anestesiol ; 58(2): 95-105, mar.-abr. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-477728

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tem sido atribuída à anestesia regional diminuição significativa das complicações tromboembólicas no pós-operatório, provavelmente por sua ação atenuadora sobre a resposta neuroendócrino-metabólica. As gestantes, que apresentam aumento importante da coagulabilidade sangüínea, podem, teoricamente, beneficiar-se desse efeito por ocasião do parto. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da anestesia regional sobre a coagulação sangüínea em gestantes. MÉTODO: Foram estudadas 30 pacientes no terceiro trimestre de gestação, sendo dez submetidas à anestesia peridural para cesariana, com 150 mg de bupivacaína a 0,5 por cento sem epinefrina e 2 mg de morfina (grupo PD); dez à anestesia subaracnóidea para cesariana com 15 mg de bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento e 0,2 mg de morfina (grupo SA); e dez a bloqueio de pudendo para parto vaginal, com doses de até 100 mg de bupivacaína a 0,5 por cento sem epinefrina (grupo BP). A coagulação sangüínea foi avaliada por meio de coagulograma (tempo de protrombina, tempo de trombina, tempo de tromboplastina parcial ativada) e de tromboelastograma (tempo r, tempo k, tempo r + k, ângulo alfa e amplitude máxima) nos seguintes momentos: antes e após a anestesia, após o nascimento do feto e 24 horas após a anestesia nos grupos PD e SA. No grupo BP a avaliação foi realizada antes da anestesia, após o nascimento do feto e 24 horas após a anestesia. RESULTADOS: Os resultados mostraram que nenhuma das técnicas anestésicas utilizadas teve influência na coagulação sangüínea das gestantes. Demonstraram, também, que durante o trabalho de parto tem início um processo de ativação da coagulação que é responsável pelas alterações encontradas nos três grupos estudados. CONCLUSÕES: Nas condições do presente estudo o bloqueio simpático e o anestésico local não influíram sobre a coagulação em gestantes de termo submetidas à anestesia peridural, subaracnóidea ou bloqueio pudendo.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The significant reduction in postoperative thromboembolic complications has been attributed to the use of regional block, probably due to attenuation of the neuroendocrine-metabolic response. Pregnant women, who demonstrate important hypercoagulability, can in theory benefit from this effect during labor. The objective of this study was to determine the effects of regional block on coagulation of pregnant women. METHODS: Thirty patients in the 3rd trimester were enrolled; ten patients underwent epidural block for cesarean section with 150 mg of 0.5 percent bupivacaine without epinephrine and 2 mg of morphine (PD group); ten underwent subarachnoid block for cesarean section with 15 mg of 0.5 percent hyperbaric bupivacaine and 0,2 mg of morphine (SA group); and ten, pudendal block for vaginal delivery with up to 100 mg of 0.5 percent bupivacaine without epinephrine (BP group). Coagulation tests (prothrombin time, thrombin time, activated partial thromboplastin time) and thromboelastography (r-time, k-time, r+k-time, alpha-angle, maximum amplitude) were performed in the following moments: before and after the blockade, after delivery, and 24 hours after the blockade in PD and SA groups. In the BP group, the evaluation was done before the blockade, after delivery, and 24 hours after the blockade. RESULTS: The results indicate that the anesthetic technique did not influence coagulation of pregnant women. They also demonstrate that coagulation is activated during labor, which is responsible for the changes seen in all the study groups. CONCLUSIONS: In the conditions of the present study, the sympathetic blockade and the local anesthetic did not have any influence on the coagulation of pregnant women at term undergoing epidural, subarachnoid, or pudendal nerve block.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La ha sido atribuida a la anestesia regional la disminución significativa de las complicaciones trombo embolicas en el postoperatorio, probablemente por su acción atenuante sobre la respuesta neuroendocrina-metabólica. Las embarazadas, que presentan aumento importante de la coagulabilidad sanguínea, pueden teóricamente, beneficiarse con ese efecto en ocasión del parto. El objetivo de este estudio fue verificar el efecto de la anestesia regional sobre la coagulación sanguínea en embarazadas. MÉTODO: Se estudiaron 30 pacientes en el 3° trimestre de embarazo, siendo diez sometidas a la anestesia peridural para cesárea, con 150 mg de bupivacaína a 0,5 por ciento sin epinefrina y 2 mg de morfina (grupo PD); diez a la anestesia subaracnoidea para cesárea con 15 mg de bupivacaína hiperbárica a 0,5 por ciento y 0,2 mg de morfina (grupo SA); y diez a Bloqueo de pudendo para parto vaginal, con dosis de hasta 100 mg de bupivacaína a 0,5 por ciento sin epinefrina (grupo BP). La coagulación sanguínea se evaluó a través del coagulograma (tiempo de protrombina, tiempo de trombina, tiempo de tromboplastina parcial activada) y del tromboelastograma (tiempo r, tiempo k, tiempo r+k, ángulo alfa y amplitud máxima) en los siguientes momentos: antes y después de la anestesia, después del nacimiento del feto y 24 horas después de la anestesia en los grupos PD y SA. En el grupo BP la evaluación fue realizada antes de la anestesia, después del nacimiento del feto y 24 horas después de la anestesia. RESULTADOS: Los resultados mostraron que ninguna de las técnicas anestésicas utilizadas tuvo influencia en la coagulación sanguínea de las embarazadas. También quedó demostrado que durante el trabajo de parto se inicia un proceso de activación de la coagulación, que es responsable por las alteraciones encontradas en los tres grupos estudiados. CONCLUSIONES: En las condiciones del presente estudio el Bloqueo simpático y el anestésico local...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Anestesia Epidural , Anestesia Obstétrica , Coagulação Sanguínea , Bloqueio Nervoso , Cesárea , Espaço Subaracnóideo
13.
Rev. bras. anestesiol ; 58(2): 160-164, mar.-abr. 2008.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-477734

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A administração de morfina por via subaracnóidea é técnica bem estabelecida para analgesia pós-operatória devido a sua eficácia, segurança e baixo custo. A administração inadvertida de 4 mg de morfina por via subaracnóidea complicada por fibrilação atrial após administração de naloxona foi o objetivo desse relato. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 45 anos, 75 kg, 1,72 m, estado físico ASA II, hipertenso, a ser submetido à reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Após a realização da raquianestesia, foi constatada troca da ampola de morfina, com administração de 4 mg (0,4 mL da ampola de 10 mg) por via subaracnóidea. A freqüência respiratória oscilou entre 12 e 16 incursões respiratórias por minuto e o paciente manteve-se estável hemodinamicamente sem queixas no intra-operatório. Após 30 minutos da admissão na SRPA, apresentou vômitos e sudorese, tratados com 0,4 mg de naloxona seguidos de infusão contínua de 0,2 mg.h-1 até o desaparecimento dos sintomas. A infusão contínua de naloxona foi mantida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde a pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória, saturação de oxigênio foram monitoradas, assim como a presença de náusea, prurido, vômito, sedação, dor e retenção urinária observadas. Após 2 horas de admissão na UTI, o paciente apresentou fibrilação atrial aguda sem instabilidade hemodinâmica. O ritmo sinusal foi restabelecido após 150 mg de amiodarona e interrupção da infusão de naloxona. Nas 18 horas seguintes apresentou estabilidade hemodinâmica e evoluiu sem outras intercorrências até a alta hospitalar. CONCLUSÕES: O presente relato alerta para o risco de troca de medicamentos durante o ato anestésico e ressalta a importância do encaminhamento dos pacientes em tratamento de sobredose de opióides à UTI em virtude de seus potenciais efeitos adversos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The subarachnoid administration of morphine is a well-established anesthetic technique of postoperative analgesia due to its efficacy, safety and low cost. The objective of this paper was to report the accidental subarachnoid administration of 4 mg of morphine complicated by atrial fibrillation after administration of naloxone. CASE REPORT: A 45-year old male patient with 75 kg, 1.72 m, physical status ASA II, hypertensive, was scheduled for reconstruction of the anterior cruciate ligament of the left knee. After spinal anesthesia, it was noticed that the vial of morphine had been changed resulting in the accidental subarachnoid administration of 4 mg of morphine (0.4 mL of the 10 mg vial). Respiratory rate varied from 12 to 16 bpm and the patient remained hemodynamically stable without intraoperative complaints. Thirty minutes after admission to the post-anesthesia recovery unit the patient developed vomiting and diaphoresis being treated with 0.4 mg of naloxone followed by continuous infusion of 0.2 mg.h-1 until the symptoms had subsided. Continuous naloxone infusion was maintained in the Intensive Care Unit (ICU), where blood pressure, heart rate, respiratory rate and oxygen saturation were monitored as well as the presence of nausea, pruritus, vomiting, sedation, pain and urinary retention. Two hours after arriving at the ICU the patient developed acute atrial fibrillation without hemodynamic instability. Sinus rhythm was reestablished after the administration of 150 mg of amiodarone and discontinuation of the naloxone infusion. During the following 18 hours the patient remained hemodynamically stable and did not experience any other intercurrence until his discharge from the hospital. CONCLUSIONS: The present report is an alert for the risk of inadvertently switching of drugs during anesthesia, stressing the importance of referring patients being treated for opiate overdose to the ICU, due to the potential...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La administración de morfina por vía subaracnoidea es la técnica bien establecida para la analgesia postoperatoria debido a su eficacia, seguridad y bajo costo. La administración inadvertida de 4 mg de morfina por vía subaracnoidea complicada por fibrilación atrial después de la administración de naloxona fue el objetivo de este relato. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 45 años, 75 kg, 1,72 m, estado físico ASA II, hipertenso, a ser sometido a la reconstrucción del ligamento cruzado anterior de la rodilla izquierda. Después de la realización de la raquianestesia, fue constatado cambio de la ampolla de morfina, con administración de 4 mg (0,4 mL de la ampolla de 10 mg) por vía subaracnoidea. La frecuencia respiratoria osciló entre 12 y 16 incursiones respiratorias por minuto y el paciente se mantuvo estable hemodinámicamente sin quejarse en el intraoperatorio. Después de 30 minutos de la admisión en la SRPA, presentó vómitos y sudor, tratados con 0,4 mg de naloxona seguidos de infusión continua de 0,2 mg.h-1 hasta el desaparecimiento de los síntomas. La infusión continua de naloxona se mantuvo en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI), donde la presión arterial, frecuencia cardíaca, frecuencia respiratoria, saturación de oxígeno se monitorearon. También se comprobó la presencia de náusea, prurito, vómito, sedación, dolor y retención urinaria. Después de 2 horas de admisión en la UCI, el paciente presentó fibrilación atrial aguda sin inestabilidad hemodinámica. El ritmo sinusal fue reestablecido después de 150 mg de amiodarona e interrupción de la infusión de naloxona. En las 18 horas siguientes presentó estabilidad hemodinámica y evolucionó sin otras intercurrencias hasta su alta. CONCLUSIONES: El presente relato nos avisa sobre el riesgo del cambio de medicamentos durante la anestesia y resalta la importancia del envío de los pacientes en tratamiento de sobredosis de opioides a la UCI a causa de...


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Analgésicos Opioides/efeitos adversos , Morfina/administração & dosagem , Erros de Medicação , Espaço Subaracnóideo
14.
Rev. bras. anestesiol ; 58(1): 5-14, jan.-fev. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-473069

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A peridural contínua é utilizada para alívio da dor do trabalho de parto e associada a baixos índices de complicações. Estudos com enantiômeros levógiros dos anestésicos locais demonstraram maior segurança em função de menor cardiotoxicidade. O objetivo deste estudo foi comparar a analgesia e o bloqueio motor entre a bupivacaína (S50-R50) a 0,125 por cento e a bupivacaína em excesso enantiomérico de 50 por cento (S75-R25) a 0,125 por cento e 0,25 por cento em peridural contínua para analgesia de parto. MÉTODO: Realizou-se ensaio clínico duplamente encoberto, com distribuição aleatória de 75 participantes em trabalho de parto, distribuídas em três grupos: GI - bupivacaína (S50-R50) a 0,125 por cento; GII - bupivacaína (S75-R25) a 0,125 por cento; e GIII - bupivacaína (S75-R25) a 0,25 por cento. A inclusão no estudo foi feita após assinatura do Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatísticas significativas quanto à latência da analgesia, nível sensorial do bloqueio, volume de anestésico local, duração do trabalho de parto e da analgesia, freqüência de parto instrumental, escores de Apgar ou pH do cordão umbilical. O intervalo para a primeira dose resgate foi maior e os escores de dor em 45 min foram menores no grupo bupivacaína (S75-R25) a 0,25 por cento. A intensidade do bloqueio motor foi maior no grupo bupivacaína (S50-R50) a 0,125 por cento. CONCLUSÕES: A bupivacaína (S75-R25) determinou um bloqueio motor menos intenso, mesmo quando utilizada em maior concentração (0,25 por cento), resultando em melhor qualidade de analgesia, sem interferir na evolução do trabalho de parto ou na vitalidade dos recém-nascidos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Continuous epidural block is used for relief of labor pain and it is associated with a low incidence of complications. Studies with the levorotatory isomer of local anesthetics demonstrated that they are safer regarding the cardiotoxicity. The objective of this study was to compare analgesia and motor blockade of 0.125 percent bupivacaine (S50-R50) and 0.125 percent and 0.25 percent 50 percent enantiomeric excess bupivacaine (S75-R25) in continuous epidural block for labor analgesia. METHODS: Seventy-five patients in labor participated in this randomized, double-blind study after signing an informed consent. Patients were divided in three groups: GI - 0.125 percent bupivacaine (S50-R50); GII - 0.125 percent bupivacaine (S75-R25) and GIII - 0.25 percent bupivacaine (S75-R25). RESULTS: The latency of analgesia, levels of sensorial blockade, volume of local anesthetic, duration of labor and analgesia, frequency of instrumental delivery, Apgar scores, or pH of umbilical cord blood showed no statistically significant differences. The length of time until the first rescue dose was greater and pain scores at 45 minutes were also greater in the 0.25 percent bupivacaine (S75-R25) group. The intensity of the motor blockade was greater in the 0.125 percent bupivacaine (S50-R50) group. CONCLUSIONS: The motor blockade was less intense with bupivacaine (S75-R25) regardless the concentration, resulting in analgesia of better quality without interfering with the evolution of labor or the vitality of newborns.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La peridural continua se utiliza para el alivio del dolor del trabajo de parto y asociada a bajos índices de complicaciones. Estudios con enantiómeros levógiros de los anestésicos locales demostraron una mayor seguridad en función de una menor cardiotoxicidad. El objetivo de este estudio fue comparar la analgesia y el bloqueo motor entre la Bupivacaina (S50-R50) a 0,125 por ciento y la Bupivacaina en exceso enantiomérico de 50 por ciento (S75-R25) a 0,125 por ciento e 0,25 por ciento en peridural continua para analgesia de parto. MÉTODO: Se realizó un ensayo clínico doblemente encubierto, con distribución aleatoria de 75 participantes en trabajo de parto, distribuidas en tres grupos: GI - Bupivacaina (S50-R50) a 0,125 por ciento, GII - Bupivacaina (S75-R25) a 0,125 por ciento y GIII - Bupivacaina (S75-R25) a 0,25 por ciento. La inclusión en el estudio fue hecha después de la firma del Consentimiento Libre y Aclarado. RESULTADOS: No se encontraron diferencias estadísticas significativas en cuanto a la latencia de la analgesia, nivel sensorial del bloqueo, volumen de anestésico local, duración del trabajo de parto y de la analgesia, frecuencia de parto instrumental, puntuaciones de Apgar o pH del cordón umbilical. El intervalo para la primera dosis rescate fue mayor y los puntajes de dolor en 45 minutos fueron menores en el grupo Bupivacaina (S75-R25) a 0,25 por ciento. La intensidad del bloqueo motor fue mayor en el grupo Bupivacaina (S50-R50) a 0,125 por ciento. CONCLUSIONES: La Bupivacaina (S75-R25) determinó un bloqueo motor menos intenso, incluso cuando se utilizó en mayor concentración (0,25 por ciento), resultando en una mejor calidad de analgesia, sin interferir en la evolución del trabajo de parto o en la vitalidad de los recién nacidos.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Analgesia Obstétrica , Anestesia Epidural , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Método Duplo-Cego , Adulto Jovem
15.
Artigo em Coreano | WPRIM (Pacífico Ocidental) | ID: wpr-87158

RESUMO

BACKGROUND: Propofol has been found to be an ideal anesthetic for sedation during regional anesthesia with the advantage of rapid onset of action and recovery. Infusion of propofol by target-controlled infusion (TCI) has been shown to be effective in achieving conscious sedation. The purpose of this study was to define the optimal target concentration of propofol evaluated by bispectral index (BIS) which is necessary for conscious sedation in patients to achieve a local or regional blockade. METHODS: Sixty patients scheduled to undergo local or regional anesthesia were divided into 3 groups. 10 20 min after performing local anesthesia with 2% lidocaine 10 ml (group 1), spinal anesthesia with 0.5% hyperbaric bupivacaine 12 18 mg (group 2) or brachial plexus block with 1% lidocaine 40 ml (group 3), TCI of propofol was started at a target plasma level of 1 microgram/ml and the target concentration was adjusted in steps of 0.2 microgram/ml to maintain a sedation level comparable to an Observer's Assessment of Alertness/Sedation (OAA/S) score of 3. BIS, EKG, heart rate, noninvasive arterial blood pressure, respiratory rate and SpO2 were recorded during the operation. RESULTS: Group 1 had a significantly higher mean (range) target concentration [1.8 (0.9 2.8) microgram/ml] than group 2 [0.9 (0.2 2.4) microgram/ml] and group 3 [1.0 (0.2 2.6) microgram/ml]. A target concentration of 0.9 1.8 microgram/ml of propofol produced BIS 78.2 (group 1), 73.4 (group 2) and 75.4 (group 3). CONCLUSIONS: TCI of propofol with a 0.9 1.8 microgram/ml blood concentration produces safe sedation during locoregional anesthesia without severe complications.


Assuntos
Humanos , Anestesia , Anestesia por Condução , Anestesia Local , Raquianestesia , Pressão Arterial , Plexo Braquial , Bupivacaína , Sedação Consciente , Eletrocardiografia , Frequência Cardíaca , Lidocaína , Plasma , Propofol , Taxa Respiratória
16.
Artigo em Coreano | WPRIM (Pacífico Ocidental) | ID: wpr-177146

RESUMO

BACKGROUND: The addition of clonidine to local anesthetics for regional block has been shown to increase the duration of anesthesia and analgesia. This study was designed to determine whether the addition of clonidine to bupivacaine would produce an extension of the analgesic effect after intercostal nerve block (ICNB). METHODS: After informed consent, 30 ASA 1 or 2 patients undergoing appendectomy under general anesthesia were randomly divided into two groups. Before induction of anesthesia, ICNB using a posterior approach was performed with 15 ml of 0.25% bupivacaine plus epinephrine 1:200,000 with (Group BEC; n = 15) or without (Group BE; n = 15) clonidine 75 microgram. Analgesia was assessed by cold testing at 1/min intervals until cold sensation decreased. The duration of analgesia (time between injection and onset of pain) was recorded. We also recorded the visual analogue scale (VAS) of pain, the number of supplemental analgesics, heart rate and blood pressure, and side effects over 24 hours postoperatively. RESULTS: The onset time, duration of analgesia, number of analgesics, and heart rate and blood pressure were comparable in both groups. VAS scores were significantly lower in Group BEC than in Group BE at 12, 16, and 20 hours postoperatively. CONCLUSIONS: The addition of clonidine to bupivacaine with epinephrine may be a useful adjunct and can prolong the duration of analgesia after ICNB without significant side effects.


Assuntos
Humanos , Analgesia , Analgésicos , Anestesia , Anestesia e Analgesia , Anestesia Geral , Anestésicos Locais , Apendicectomia , Pressão Sanguínea , Bupivacaína , Clonidina , Epinefrina , Frequência Cardíaca , Consentimento Livre e Esclarecido , Nervos Intercostais , Dor Pós-Operatória , Sensação
17.
Artigo em Coreano | WPRIM (Pacífico Ocidental) | ID: wpr-154613

RESUMO

BACKGROUND: Phenol is the most commonly used neurolytic agent for the management of intractable somatic pain, but side effects such as motor dysfunction and potential loss of bladder or rectal sphincter function develop following their application. This study observed functional changes of hind limb and neuropathologic changes in the sciatic nerve after phenol application, highlighting the time of nerve regeneration. METHODS: Functional changes in hind limbs were observed for 6 weeks and the distal part of the phenol-injected or dripped sciatic nerve was severed in 3 rats of each group respectively at 10 minutes, 1 hour, 24 hours, 3 days, 1 week, 2 weeks, 4 weeks and 6 weeks. The pathologic changes in the severed nerves were observed under the electron microscope. RESULTS: The phenol-injected or-dripped hind limbs showed more pronounced motor weakness and more obvious gait changes. About 2 weeks after the phenol application, gradual improvement of gait changes began, and after 6 weeks, motor weakness and gait changes were no longer perceptible. In the group with phenol injection, at 10 minutes after injection, destructive lesions were confined to unmyelinated fibers and the myelin sheath of small myelinated fibers. On the 3rd day and at 1 week, pathologic changes on axonal fibers and Schwann cells were in progress with phagocytosis in spite of myelin restitution. From 2 to 4 weeks, axonal regeneration and remyelination appeared concurrent with myelin disintegration and axonolysis, and histologic findings at 6 weeks were similar to those of the control group. In the group with phenol drip, the histologic changes in the sciatic nerve were very similar to the injection group. CONCLUSIONS: These results suggest that histopathologic lesions after a phenol application on the peripheral nerves are not influenced by application methods. The progress of histopathologic changes is obvious according to the time interval following the phenol application. Accordingly, side effectsthat developed following the use of phenol may be improved around the time when the nerve regeneration occurs, between the second and fourth weeks after the injection. The course of histopathologic changes and clinical findings following the application of phenol is very similar to the previous experiment using alcohol.


Assuntos
Animais , Ratos , Axônios , Extremidades , Marcha , Bainha de Mielina , Regeneração Nervosa , Dor Nociceptiva , Nervos Periféricos , Fagocitose , Fenol , Regeneração , Células de Schwann , Nervo Isquiático , Bexiga Urinária
18.
Artigo em Coreano | WPRIM (Pacífico Ocidental) | ID: wpr-154609

RESUMO

A 25 years old male received an emergency operation for tendon repair of the right 3rd. finger under axillary brachial plexus block using a paresthesia technique. He had no specific medical problem in hand function except limitation of the right 3rd. finger flexion. After the operation, he complained about hand numbness, especially around the palm side of the 3rd. finger, and a tingling sensation which originated from the axilla to the 3rd. finger. Those symptoms did not subside, thus the patient was advised to seek rehabilitation medicine. On the 21st post operative day, EMG (Electromyography) indicated a right median nerve injury at the median branch level of the brachial plexus. The complete withdrawal of the symptoms was reported at the 7th week after the operation. In this case, the highly suggestive cause of selective median nerve injury was a direct nerve injury by injection needle or intraneural injection of local anesthetic drug during the brachial plexus block procedure. However, we didn't completely rule out the possibility of nerve damage by tourniquet and improper position.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Axila , Plexo Braquial , Emergências , Dedos , Mãos , Hipestesia , Nervo Mediano , Agulhas , Parestesia , Reabilitação , Sensação , Tendões , Torniquetes
19.
Artigo em Coreano | WPRIM (Pacífico Ocidental) | ID: wpr-206014

RESUMO

BACKGROUND: If epileptogenic foci are close to eloquent areas of the brain, awakening is needed for functional mapping during seizure surgery. In these cases adequate analgesia and sedation are needed. However sufficient dosage of intravenous anesthetics leads to many side effects. The authors used propofol and fentanyl infusion combined with scalp nerve block to reduce the severity of side effects from overdose of anesthetics. METHODS: The subjects were adult patients who would undergo awake craniotomy. After administering fentanyl 50~100 mcg intravenously, scalp nerve block was done to supraorbital, supratrochlear, auriculotemporal and lesser and greater occipital nerves of the surgical side with 0.25% bupivacaine containing 1 : 200,000 epinephrine. The anterior temporal region was infiltrated with the same local anesthetics. Oxygen was given by nasal cannula. During operation fentanyl was infused. Propofol was infused except during the awake period. Invasive arterial blood pressure, end-tidal CO2 and respiratory rate were monitored throughout the operation and arterial blood gas analysis was done intermittently. RESULTS: During total anesthesia time (410.3 39.9 min) propofol 16.2 6.3 mg/kg and fentanyl 11.9 3.7 mcg/kg were administered. The results of scalp nerve block were satisfactory. Brain swelling and transient decrease in respiratory rate were noticed in six patients and oxygen desaturation to 94% in one patient. All the patients were cooperative and the above problems were solved by reducing drug infusion rates. CONCLUSIONS: Propofol and fentanyl infusion with scalp nerve block may be an adequate method of anesthetic management for awake craniotomy.


Assuntos
Adulto , Humanos , Analgesia , Anestesia , Anestésicos , Anestésicos Intravenosos , Anestésicos Locais , Pressão Arterial , Gasometria , Encéfalo , Edema Encefálico , Bupivacaína , Cateteres , Craniotomia , Epinefrina , Fentanila , Bloqueio Nervoso , Oxigênio , Propofol , Taxa Respiratória , Couro Cabeludo , Convulsões
20.
Artigo em Coreano | WPRIM (Pacífico Ocidental) | ID: wpr-43006

RESUMO

A 31-year-old woman was referred to our pain clinic department under the diagnosis of an adult onset Still's disease. She had been suffering from high fever, skin rash, multiple arthralgia, morning stiffness and lymph node enlargement for 16 months. She had taken conventional medication with steroid and NSAIDs, but the symptoms were a remittent nature. And also, she complained of systemic side effects of corticosteroids. Stellate ganglion block with 0.25% bupivacaine was performed 67 times for the treatment of adult onset Still's disease and then, her symptoms were improved eventually. We could discontinue steroid and NSAIDs, laboratory data were satisfactory. As we experienced an adult onset still's disease improved with stellate ganglion block, we report this case with a review of the literature.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Corticosteroides , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Artralgia , Bupivacaína , Diagnóstico , Exantema , Febre , Linfonodos , Clínicas de Dor , Gânglio Estrelado , Doença de Still de Início Tardio
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